Até amanhã...

ai, adoro teatro de rua, sempre participo.
e no Pará rola o Auto do Círio, todo ano, bem, todo ano não, teve um ano que não teve, mas rolou uma manifestação pela falta de apoio a cultura a ponto de impedir um movimento tão conhecido aqui na cidade pelos amantes, ou não, de teatro. E claro, lá estava eu envolvidade, em uns ensaio s que rolou e eu cheguei atrasada no final conheci um malabarista mochileiro, Ramiro, ele era argentino, com sotaque engraçado mas entendia muito bem o que eu falava.
eu tinha que voltar pra casa e ele foi me deixar na parada...
-lá vem meu onibus, beijão.
-até.
(busão se aproxima e não era o meu...)
-hehe, me enganei
-que bom! posso beijar a ti.

e me beijou mesmo, sem deixar eu pensar.mas logo apareceu o Sacramenta/Nazaré - 546 e tive que ir, subindo no onibus gritei "AMANHÃ TO AQUI NO MESMO HORÁRIO, ATÉ AMANHÃ..."
no outri dia de manhã, na escola encontro minha amiga do movimento teatral que ja chega perguntando:
-onde tu tava ontem?
-me atrasei no inglês...
-teve uma reunião no ínicio do ensaio e decidiram apartir de hoje ja ir ensaiar na rua do cortejo, ve se não vai te atrasar hoje...

(PQP!)

-ah ta. Tudo bem, até mais tarde.

eitaaaa,porque as coisas acontecem pelo lado mais dificil? a noite eu fui pro ensaio, e o tempo inteiro fiquei pensando nele... será que ele me procurou...
no dia seguinte escrevi uma carta pra ele e resolvi entregar no sinal que ele me falou que ficava fazendo malabaris, sai correndo do meu colégio até o sinal que ficava uns 8 quarteirões de lá e minha amiga que já sabia de toda historia me acompanhando. chegando no bendito sinal não tinha ninguem, perguntei num ponto de táxi que ficava nessa esquina se tinham visto ele e falaram que ele tinha saído de lá a uns 15 minutos. Minha amiga falou pra eu deixar a carta, mas resolvi não deixar nada. Nunca mais vi ele, so num comercial de vestibular07de uma faculdade daqui, no final de 2006, era com vários artistas e ele aparecia em um monociclo.