quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novo ano

Faz um tempinho que não venho contar de minhas aventuras, que neste ano foram tantas... Dentre elas, casar. Dividir um espaço, trocar de coração, dividir cotidiano, evitar que enjoe mos os dias que, de alguma forma, são iguais, mas com ele cada dia é diferente. Pode ser pelas brigas, pelo "te amo", pela florzinha arrancada de jardins alheios, pelos dengos e grosserias que conseguem estar presente ao mesmo tempo em alguém. É estranho. É lindo. E nos dá medo. Medo porque ninguém sabe a formula do casamento perfeito, medo do amor morrer, medo dele morrer, de ficar doente, de não saber cuidar, pois, querendo ou não, somos nós por nós, e em 21 anos da minha vida, antes de conhece-lo, só tive que cuidar bem de um cachorro, que eu tentava fazer que me respeitasse. Ter um companheiro, que pensa, fala, teve uma vida, uma educação, uma cultura totalmente diferente da minha, e do nada muda tudo na vida, assim como eu, por acreditamos no nosso amor, é olhar pra vida sem saber o amanhã, mas com a cautela do atos de agora. É tudo muito estranho porque apesar de todos os livros de autoajuda familiar nunca vão explicar a verdadeira sensação de passar 24 horas com alguém, e nas primeiras 4 horas longe parecem uma eternidade. Nunca vai existir a forma limitada e correta de amar e cuidar. Cada um escreve seu livro, não só quando casa, mas quando vive, que apesar de crescermos em sociedade, nuca deixaremos de ser indivíduos, completos, que seguem como uma extensão para quando encontrar alguém. Feliz ano novo a todos, com ou sem alguém, pois em primeiro lugar temos que saber nos amar para depois amar outro.

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